quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Descriminação II

A verdade é, o que fui, o que passei, não influência o meu presente.
Alias, o que fui nunca me prendeu em casa, o que fui não me fez parar de estudar, o que fui não me impediu de conviver.
Posso até dizer que o que fui acabou por fazer de mim uma pessoa melhor.
Não julgar os outros pela aparência, tornou-me mais sensível e a ver os outros e a vida com outros olhos.
Não sinto mágoa, não sinto râncor, não sinto pena de mim, nem sequer penso nisso.
Melhor ainda, ontem acabei por perceber que, sem ter consciência disso, apaguei certos momentos da minha vida. Relembrei-os depois de ter lido o post da Docinho de Morango.
Como referi noutros posts, tenho uma vida maravilhosa.
Sinto-me uma privilegiada por ter uma família linda cheia de saúde, por ter amigos espectaculares que me adoram, por ter um emprego que me realiza a todos os níveis, por ter uma casa que foi desenhada ao pormenor por nós, por ter poder de compra (neste País onde a crise veio para ficar) e poder fazer o que quiser, quando quiser e por poder dar tudo à minha filha.
E se às vezes acho que a minha vida é cor-de-rosa demais, e que a qualquer momento pode acontecer uma tragédia, por outro penso que a vida está a compensar-me pelos momentos menos bons por que passei.

Obrigada pelas vossas palavras de carinho, obrigada pelos elogios. Não sou mais nem menos que ninguém. Sou apenas mais uma que decidiu por um ponto à doença que é a obesidade.
Ao anónimo, muito, muito obrigada pelo carinho! :)

3 comentários:

Algodão Doce disse...

Olá!

Sabes tenho que começar a procurar emprego em Setembro e sinto que vou descriminada por ter peso a mais...não paro de pensar nisso!

Beijinhos doces

eu mesma! disse...

tenho dito! Muito bem lindinha!
beijinhos grandes

Cristiana disse...

PARABÉNS

por seres a grande MULHER que és


Admiro-te imenso

beijocas